História do Coral Ouro de Minas

O Coral Ouro de Minas é fruto do projeto “Cantar a vida, Cantar o mundo” da Associação da Criança e do Adolescente de Itaobim, denominada ASCAI, entidade conveniada com o Fundo Cristão para Crianças, mantido pelo Sistema de Apadrinhamento, composto por padrinhos brasileiros e estrangeiros. Foi fundado em 2004, pelo músico Edson Lucas, com o intuito de resgatar e interpretar as músicas Regionais e Populares Brasileiras. Em 2005 o coral foi coordenado por Luciano Silveira, diretor, músico e ator do Coral Araras Grandes e Grupo de Teatro Icaros do Vale da cidade de Araçuaí. No ano de 2006 assumiram voluntariamente a coordenação do mesmo,m os jovens músicos e atores: Jaime Amaral e Vagner Fernandes, atores do Grupo de Teatro Raízes de Trovão.

 Hoje o Coral é dirigido por Eduardo Carmona (músico, maestro, ator, diretor cênico e agente cultural do Vale do Jequitinhonha). Seu repertório é acompanhado pelos músicos: Lédison Souza (Flauta Transversal e Gaita), Bruno Lemes (Violão Aço) Marco Cezar (Contra-Baixo e Violão Nylon), Anderson Almeida (Percussão Regional). O Show, é uma mistura de MPB com músicas regionais. Suas canções, retratam questões ambientais, culturais e folcloricas, tendo como marca registrada, a beleza do canto coral misturado com elementos cênicos, e coreografias inspiradas no folclore do Vale do Jequitinhonha, o que deixa o seu público encantado.

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História da ASCAI

A Associação da Criança e do Adolescente de Itaobim é uma associação que busca contribuir, para o desenvolvimento comunitário das comunidades onde atua, priorizando o atendimento às famílias desfavorecidas a nível social e econômico. Onde seu maior objetivo é fazer com que as mesmas estejam conscientes e aptas para buscarem iniciativas de resolução de dificuldades e melhorias de vida individual e coletiva. O município de Itaobim, pertencente ao Vale do Jequitinhonha, estado de Minas Gerais, sofre igualmente como todo o Brasil, problemas sociais agravantes, originários da desigualdade social e distribuição de renda, ou seja, “oportunidades”. Infelizmente, os efeitos resultantes de uma cidade pobre e sofrida, situada à margem de uma das principais BRs do país, a BR 116, é a  miséria social constituída de desestrutura familiar, com conseqüente exploração sexual de crianças e adolescentes, violência doméstica, uso de drogas e alcoolismo. Não podemos apenas falar das misérias sociais e humanas que existem, de forma diferente no Brasil, movida pelo sentimento e esperança de simplesmente viver e construir. Assim, para viver e construir sonhos de vida, a Associação deseja continuar em busca o resgate cultural local e regional da música e do potencial das nossas crianças e adolescentes.